Idiomag: o futuro das revistas

Ainda não tive tempo para usar abundantemente este site, mas as potencialidades são abundantes.

O Idiomag é um magazine interactivo sobre música que oferece notícias, críticas, videos e mp3 dos grupos e artistas da nossa preferência (por isso se chama IDIOmag…). Essa preferência pode resultar de um input directo ou, mais sofisticado, do nosso padrão de preferências musicais registado em serviços como o LastFM (o que eu uso),  Pandora (usava…) MySpace ou Bebo. Em função dessas preferências, o Idiomag vai bustar a multiplos locais da rede tudo o que seja mais relevante para o ouvinte/leitor.

De certa forma, as potencialidades do Idiomag estão para a leitura de revistas como o RSS está para a informação ou o embed está para os videos (ou os widgets estão para o Netvibes). Trata-se de pura gestão de informação.

Um dia todas as “revistas” serão assim.

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O Spock é um serviço online que permite fazer buscas por pessoas. Tinha-me inscrito para testar em versão beta há já algum tempo, mas só agora me foi concedido um convite. Basicamente, trata-se de uma nova forma, mais racional, de “googlar” alguém. Em vez da amálgada de resultados que obtemos no Google, aqui deparamos com informações precisas sobre a pessoa, as suas ligações, as suas várias presenças na web, etc. Em síntese, penso que se trata de um bom exemplo da web 3.0. Recomendo.

P.S. Tenho convites para distribuir. Se alguém estiver interessado é só deixar um e-mail válido na caixa de comentários.

A revista online Business 2.0 Magazine tem um longo artigo sobre a Web Semântica, recomendado por Nova Spivack, da Radar Networks, que aliás é abundantemente citado e referido no mesmo. Vale a pena ler e guardar para explicar aquilo que na realidade não é fácil de explicar: o que é afinal a Web Semântica?

Em parte – e isso é referido no artigo – já existem múltiplas manifestações de um funcionamento “semântico” na actual Web 2.0. O Netvibes, o Freebase (a propósito, já recebi um convite para testar em beta e estou a começar  trabalhar com ele; irei dando relato disso), algumas funções do Flickr, o próprio algorítmo do Google são bons exemplos. Mas este é um processo que está apenas no princípio e cujas manifestações serão cada vez mais frequentes resultando da combinação entre a Inteligência Artificial (nas máquinas) e a Inteligência Colectiva (entre as máquinas). As múltiplas start-ups que se perfilam no sector da Web Semântica – a Radar Networks é apenas uma delas – vão certamente trabalhar neste sentido.

Afinal, como julgavam que seria a inteligência artificial? Algo como o Hal9000 de “2001 – Uma Odiseia no Espaço“? Não, nada disso. A Inteligência Artificial do futuro é aquilo que já podemos pressentir na actual Web 2.0 e que a Web Semântica irá materializar nos próximos anos. Bem-vindos ao futuro!

freebaselogo.pngTenho andado distraído ao ponto de deixar escapar o lançamento da versão beta (por convite) da primeira aplicação Web 3.0.

O Freebase foi criado pela Metaweb, uma empresa do guru da inteligência artificial Danny Hillis. Basicamente, o que propõe é – “só” – reunir numa plataforma todas as informações dispersas pela web, introduzidas pelos utilizadores, estabelecendo correlações entre essas informações, que podem ssr simplesmente pesquisadas ou então automaticamente utilizadas por outras aplicações informáticas. Ou seja, o Freebase pretende fazer algo de parecido com a Wikipedia ou o Google Base, mas de uma forma dinâmica, isto é, com correlações não estáticas entre os diversos pedaços de informação incluidos na base de dados. Segundo os promotores do Freebase (que é inteiramente aberto e livre), isto correponde à tão falada Web Semântica ou Web 3.0.

Tim O’Reilly  já testou o Freebase e faz uma descrição promenorizada  – e elogiosa – da aplicação. Nicholas Carr também se refere ao assunto, assim como Michael ArringtonDave Winer. Enfim, todos os pesos-pesados.

Para comemorar o facto, inauguro uma nova tag: Web 3.0. Tenho impressão que vai ser útil…